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terça-feira, 9 de setembro de 2008


Em Dezembro de 1994, a Formula 1 estava em testes de final da temporada, e o circuito português era um dos locais preferidos das equipes para testarem no Inverno, para fugirem aos rigores do Norte da Europa. Por estas alturas, a Benetton tinha já assegurado o fornecimento dos motores Renault V10, que então pertenciam à Ligier (e foi um dos motivos pelo qual Flavio Briatore tinha adquirido a equipe, deixando-o nas mãos de Tom Walkinshaw).
Como só no final do ano é que a mudança seria formalmente feita, Briatore chamou Michael Schumacher, o novo campeão do Mundo, para que desse umas voltas ao volante de um Ligier modelo JS39B, pilotado nesse ano por Olivier Panis e Eric Bernard, entre outros. O alemão tirou tempos aceitáveis (não deu para bater os Williams e o Jordan de Rubens Barrichello) e foi mais rápido em cerca de um décimo de segundo do que o melhor tempo de Olivier Panis nesse dia.
Depois do teste, Schumacher trocou impressões com o seu então engenheiro, Ross Brawn, falando da maneira como se adaptou ao carro e ao motor Renault. No ano seguinte, já com esses motores, partiu para o seu segundo título mundial.
Quanto à Ligier, ficou com motores Mugen-Honda, e um modelo JS41, autêntica cópia do Benetton B194, pilotados por Martin Brundle e Aguri Suzuki (em 5 provas), e Olivier Panis, onde conseguiram dois pódios e 24 pontos no campeonato.

Um comentário:

Anônimo disse...

Schumacher na ligier é novidade pra mim!!